Eis um tema que pode deixar muita gente sem dormir...
Bom, este é um filme de arrepiar as família. Esposa morta, filhos mortos. A Disney vem de fato ha 50 anos tentando fazer um filme cuja introdução supere a morte da mae do Bambi. Sinceramente....ela devia desistir e aceitar que esse posto tem dono..kk
Muito bem mas esse post não é sobre isso. O filme basicamente traz uma questão muito séria que é a captação da mente humana através de uma leitura de todos os seus neurônios e todas as suas configurações cerebrais e depois utilizar isso como utilizamos o softare e fazermos o download desse software em outro cérebro configurando ele exatamente como o original.
No filme pareceu muito interessante mas vamos analisar essa ideia um pouco mais seria este ser a transferência de mim mesmo para outro ser? Ou simplesmente uma cópia perfeita mesmo as ideias o mesmo caráter mesmo as habilidades que eu tenho?
E mesmo que ele aceitasse que é um clone isso não faria isso sentir diferente é apenas uma informação, tipo, OK eu sei que sou um clone. Mas isto não faria ele se sentir diferente ele não diria OK não eu sei que sou um clone. Nao, ele lutaria pra nao crer nisso ate da forma mais violenta pois passa a ser uma questão de sobrevivência fisica e do seu ego.
Temos varios e varios filmes que observam muito bem essa ideia
- The sixth man - schwarzenegger(2000) - Nesse caso - clones com a memória carregada se lembram de ser o a pessoa do momento que a memória foi carregada.
- Transcendente (2014) - Como mencionei, estudos já em andamento, mapear o cérebro para a máquina. Talvez algo um pouco além é que assumiram que ao ter sua mente "suportada" por uma máquina computacional, ele ganharia velocidade mental... mas a verdade é que o cérebro É a máquina mais rápida que existe, simular neurônios em uma máquina nos tornariamos mais lentos....
- Sem Retorno (2015) - OK, todos sabemos que a única coisa que preste que o Rayan Reynolds fez foi Deadpool, mas, esse filme começa a chegar no meu ponto desse post.
Uma máquina "mapeia" o cérebro do bilionário (Ben Kingsley) e transplanta no Ryan. Ele vai tendo lembranças da outra vida e tal... e por aí vai a trama e eu poderia citar filmes com base científica similares...
... mas, esse aqui já começa a ilustrar o ponto que eu tentava colocar no início.
O bilionário (na nossa perspectiva de espectador) acorda achando que nada mudou e não deu certo, até olhar no espelho.
Então vamos parar aqui e pensar um pouco.
Com minha insônia (acabei de apelar para um Rivortril então pode ser que eu apaguei em breve), penso muito sobre esse lance de dormir. Nos insones prestamos muito mais atenção nos momentos finais de apagar que a maioria das pessoas.
Ai vai um pensamento: Nos últimos segundos que vc está "apagando", tecnicamente, no que concerne a sua consciência, você está "deixando de existir"!!!
Não é? Lutem o quanto quiserem com a ideia mas nos sonhos, são raras casos, vc é OUTRA PESSOA. E não somente outra pessoa como tem certeza de que É essa outra pessoa assim como não lembra ou tem consciência de ter sido outra.
Agora vem o pior. Acordar! Tudo que existe do dia anterior antes de vc dormir é uma memória que vc jura de pé junto que era você MAS, e se não for ? E se você realmente "morre" toda noite e "reinicializa", com as memórias anteriores? Como vc saberia a diferença? Podemos até argumentar que são nossas próprias sinapses e cérebros físicos MAS... e se chegarmos ao ponto do armazenamento e recarga de memórias ? Como saberíamos? Alguma linha religiosa fanática vai arrumar algum ritual ou crença pra justificar que sua "alma" foi transferida. Outras linhas vão querer que a máquina seja destruida porque ela cria "seres sem alma"
Lembram de...
Ou ate mais recentemente.. Liga da justiça...
Bom, pode ser que nos passemos a viver em uma sociedade onde nos voluntariamente nos oferecemos a sermos executados mas a nova versão que volta em outro corpo não sabe e tem certeza que é o original e todos a volta também não tem como saber.
Uma sociedade que desenvolva o teleporte... como na famosa série de ficção de todos os tempos:
Talvez, em alguma parte do processo escondam do público que a copia que o original é desintegrado .. ou mesmo, o conceito de "existencia" mude e os "originais" passem a ser considerados "descarte" do processo, contudo essa sociedade mude seu entendimento de consciência.....
Acho que o filme que fecha essa ideia com chave de honra é
"O GRANDE TRUQUE"
A base da mágica, que é muito impressionante aqui, é que uma duplicata é criada e uma delas acorda num tanque de água a ser morta, claro, para manter o truque.
O personagem diz em certo momento: "Meu maior medo é um dia ser aquele que acorda na caixa"
Talvez a humanidade aceitável.
Bom, apaguei...mas fiquem com a insônia...
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